sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

..o tempo...

..o tempo e eu temos uma relação complicada, onde provavelmente a culpa é minha! Arranjei forma de complicar o que por si só já era complicado. Decidi, quase que por loucura, dividir o tempo em três: o tempo definido, o tempo concreto e o tempo abstracto. Não se baralhem, passo a explicar: primeiro temos o tempo definido, nesse eu não posso mexer , é competência das leis universais. Depois temos o tempo concreto que eu costumo dizer que é o tempo de um determinado momento ou circunstância e, finalmente, o tempo abstracto que já entra na esfera pessoal, é o tempo onde dou asas à imaginação, é só meu.
Com tantos conflitos com o tempo tenho uma colecção de relógios e peço quando começa um novo ano que me dê mais tempo. Quanto aos relógios houve alturas em que me zanguei com eles e os abandonei, queria ser livre! Mais tarde voltei a usá-los, a um em particular que já faz parte de mim e parece conhecer-me tão bem que até já me deu provas disso...
Imaginem que num determinado momento eu consegui reunir os três tempos, raríssimo e improvável, uma espécie de momento mágico....Esse foi um tempo tão bom que ele decidiu parar o tempo...no tempo definido já era de noite, no tempo concreto era feliz e no tempo abstracto, lembram-se que é aquele que é só meu, um sonho...
O tempo é mesmo o que fazemos com ele...vou mudar-lhe a pilha, mas não o largo mais...

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