...Já te vi caminhar em frente, a acreditar no óbvio, a acredita que és capaz de ultrapassar. Já te vi a andar para trás numa desacreditação quase total, num caminho errado! E tudo por um amor que já não o é. Por mais que me custe sei que se chama luto, e é uma encruzilhada complicada, compreendo!
Parece que a vida sem amor não faz sentido, não merece a pena, realmente o amor é inerente à vida, e como todos os sentimentos tem mistério, tem grandeza, é mágico, um privilégio! Será que só conseguimos ser felizes quando estamos apaixonados? Nada disso, não podemos confundir desejo com necessidade, não vamos reduzir a vida ao amor por melhor que seja! E nunca nos esqueçamos que o amor e o sofrimento estão intimamente ligados, são as contrapartidas! No dia em que nos puxam o tapete, em que tudo o que acreditamos deixa de existir, nesse dia nada parece fazer sentido, é o dia em que pensamos que realmente não é possível viver sem amor, mas é! E também não vamos deixar de desfrutar um amor com medo do fim, até porque um amor vale sempre a pena e a dor acabará por passar. A vida não acaba quando o amor acaba e por isso mesmo há um dia em que exaustos e cansados de tanto sofrimento somos obrigados a voltar, e a começar a acreditar que realmente o amor dá sentido à vida mas não podemos nunca renegar a vida e a felicidade em prol de um amor mal sucedido. Até porque podemos voltar a amar, essa capacidade não se vai quando o amor acaba. Basta acreditar que a verdadeira felicidade está em nós, há um amor que é só nosso, o amor próprio, só esse nos faz ser-mos donos da nossa felicidade. Achar que a nossa felicidade depende dos outros, é de um egoísmo profundo, é delegar a alguém algo que só está na nossa mão. E só podemos amar quando nos amamos a nós próprios, ai sim estamos preparados para uma boa história de amor. Se é para sempre? É, enquanto durar, enquanto formos felizes...esse é o nosso sempre....
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