quarta-feira, 29 de abril de 2009

Utopia...


Pelo facto de ser uma bem disposta por natureza e manter sempre o mesmo registo, ontem alguém me perguntou se não havia assim alguma coisa que me tirasse do sério. Claro que há, mal seria...
Deixo aqui um exemplo...

Parabéns Nini


Por mais palavras que escrevesse por aqui ia sempre achar que faltava qualquer coisa. Não é preciso escrever mais nada, um simples parabéns é suficiente, aliás tu sabes o quanto és especial para mim...
P.S.: só tenho uma reclamação a fazer, é que é hoje fizeste-me sentir "velha"! Sabes porquê? Porque lembro-me tão bem da primeira vez que te peguei ao colo! Love you:)

terça-feira, 28 de abril de 2009

E esta heim???

Quero fazer aqui um agradecimento ao meu banco!
É que depois de me terem oferecido um plano poupança reforma enviaram-me um cartão "especial jovem"...é de valor!!!

Avesso..

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Sorrisos...

Sou de sorriso fácil, até de fácil contentamento! Felizmente pertenço àquele grupo de pessoas que fica feliz com pequenas coisa, pequenos gestos, insignificâncias para muitos...
Obrigado a todos os que contribuem para as minhas rugas de expressão, para o meu sorriso...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Maneiras suaves...

"Se as mulheres soubessem o que é a testosterona compreendiam-nos muito melhor"
Fernando Alvim

Mais uma grande frase do Fernandinho. Cresci no meio de gajos e concordo plenamente com a afirmação. Estou tão próximo de elemntos do sexo masculino que sei perfeitamente o efeito que a testosterona provoca! Grandes revoluções provoca essa hormona, tão grandes que acabei por perceber que quando se desencadeia o mecanismo já não há forma de voltar a atrás.
Horas depois de ler a entrevista do Alvim e muito ter rido, recebo um telefonema. Olha se não é a Francisca! Hum, e de certeza que há novidades fresquinhas, quero saber tudinho!
Blah, blah,blah..e chegamos aquela parte em que estavam confortavelmente deitados no sofá, no seu primeiro encontro. Sim digamos que é o primeiro encontro. Depois de muitos olhares cumplices, muitos sms, dezenas de cafés e horas de conversa. Finalmente dá-se um convite para jantar, o coração dela palpita, deseja-o!
Voltemos à parte do sofá onde estão abraçados, onde trocam mimos, onde o coração dela palpita furiosamente, quase que tem medo que se ouça o seu bater frenético! Beijos, carícias que se multiplicam e roupa que suavemente vai desaparecendo. Quando tudo parece fluir, quando todas as emoções parecem estravazar dá-se pior. Paragem abrupta! Que se passa ?Questiona ela. Desculpa Francisca, é melhor parar por aqui, não te quero magoar, gosto demasiado de ti para o fazer....
Desilusão total! Mas porquê? Pergunta ela.
Ele veste-se, dá-lhe um abraço e, sem mais, vai embora...(fugir é um acto bastante usado pelo sexo masculino quando não sabe bem o que fazer). Bom, na verdade não era esta a história que pensava que a Francisca tinha para me contar, e acho que a minha resposta também não foi a que ela queria ouvir. Desculpa, se calhar tornei o teu dia mau num dia pior, mas não ia mentir em relação ao que acho.
Crescer no meio de gajos tem uma parte boa e uma parte má. No fundo já nada me surpreende e muito menos nestas questões. Também faz com que às vezes se quebre a magia. Não é que não acredite neles ou que ache que são bandidos, mas no que toca a algumas situações deixei de conseguir ver o lado romântico.
Tu tentas apreciar a sensibilidade, tentas ver o lado positivo da sua honestidade, precisas de o fazer. Como te disse à pouco aprecio em muito a sensibilidade masculina, cada vez maior, e acho que a honestidade é um valor primordial. Porém, dadas as circunstâncias foi mesmo um problema de testosterona. Diria mesmo que foi um problema de "tesão". A forma suave que usou para ir embora e realmente não te magoar, só podia ser mesmo suave, é que "dureza" foi coisa que não houve por ali.
Não te culpes de nada, há químicas que náo resultam! Não conseguiram elevar os níveis de testosterona, não conseguiram que a irrigação sanguínea passasse do cérebro para outras partes, não aconteceu. Minha amiga com tamanha coerência numa fase dessas esse rapaz merecia um prémio, grande irrigação cerebral! É caso para dizer que quando vai para um sítio não pode ir para outro. Vicissitudes da vida....

Musiquinha do dia...

"Estou bem a onde não estou
porque eu só quero ir a onde não vou.."

Que bela banda sonora! É a musiquinha de hoje...
E querem saber porquê?
Para não dizer tudo deixo aqui três hipóteses:
a) Porque não posso ir.
b) Porque não quero ir.
c) Porque ninguém me convidou.

domingo, 26 de abril de 2009

Príncipes e princesas

Estas são histórias "reais"...
Um belo príncipe foi sair mais um fim de semana. Depois de uns belos copos começou a conquista daquela que achou ser a princesa da sua vida. Muito álcool à mistura e eis que o dito príncipe acorda a meio da manhã numa cama que nunca viu. Olha para o lado e sem perceber muito bem como, não encontra a sua princesa. Não sabe como foi ali parar, não faz ideia de onde está, a única certeza é que acordou ao lado do Shrek. Procura a roupa, veste-se sem fazer qualquer ruído não vá despertar o Shrek. Com muito cuidado procura a saída, sempre com medo de se cruzar com alguém, não se cruza. Até aqui tudo menos mal. Agora basta encontrar o carro e descobrir o caminho para casa. Desta já se safou, não faz ideia de quem é o Shrek e continua a dizer que não foi aquela que conheceu na noite anterior. É caso para dizer: ainda bem que não bebo álcool!
Uma outra princesa que estava felícissima por estar de fim de semana, cheia de planos para uma saidinha, onde até podia conhecer o seu príncipe, teve uma valente diarreia que a obrigou a ficar por casa. Até as princesas têm desarranjos intestinais.
Até um casal de príncipes dignos de um verdadeiro conto de fadas viu o castelo começar a ruir, caíram umas valentes pedras, veremos se se recompõem da tragédia.
Um outro príncipe conheceu uma princesa francesa, com uma pele de seda (diz ele), a mulher mais gira e a melhor "queca" da sua vida. Despediram-se pela manhã, após um bom pequeno almoço, fizeram a promessa de manter o contacto. Entre inúmeros sorrisos ele dá-lhe o seu numero de telemóvel. Cabeça cansada e não é que se enganou no número! Com lágrimas de frusração nem quer acreditar no disparate. Ela já não se encontra em terras lusas, quem sabe o destino ainda os junta. De uma coisa ele diz não mais esquecer-se: a pele de seda.
Ainda bem que não acredito em princípes encantados, que sofro de prisão de ventre, não bebo álcool e decoro números com uma enorme facilidade...
E já agora, parece que nem é mau trabalhar ao fim de semana, é que com tantos acontecimentos estranhos também deveria haver algum reservado para mim...

Domingo é dia de futebol...


Domingo é por natureza dia de futebol, o ópio do povo. É o campeonato a fazer esquecer o resto, nem que seja ao final da noite com o Rui Santos e a sua "verdade desportiva", mas pronto esta parte já é trabalho!
E aqui estou eu a falar de futebol. Deve ser mesmo por ser domingo, não vejo outro motivo! Não é que não goste de ver um bom jogo!
Estava aqui a pensar que no meu campeonato sempre me ensinaram a ser defesa, foram muitos anos a desempenhar de forma exímia essa minha arte. Numa fase de maior rebeldia convenceram-me a ser um médio atacante, corri, quebrei barreiras e acabei por me cansar.
Como nunca recuso mudanças resolvi experimentar jogar a meio campo, achei-me central, distribuí jogo o melhor que sabia, no verdadeiro sentido de equipa. Mais tarde, cansada de um certo jogo, senti que a equipa estava descoordenada e não havia retorno ao meu esforço. Mais uma vez mudei, desta vez coloquei-me à baliza. Num acto de coragem resolvi transportar-me para o sítio onde o jogo se resolve, onde a racionalidade tem de imperar a cada segundo em conjunto com a adrenalina que sobe igualmente. Um verdadeiro teste de auto controle na baliza. Onde se ganha e se perdeM jogos. Neste campeonato da vida onde as emoções tantas vezes são como a bola: redondas a rolar vertiginosamente campo fora. Estou pronta para qualquer embate, até mesmo uns belos penaltis onde tudo se pode ganhar ou perder. Gosto de sentir subir a adrenalina! Futebolisticamente falando: até ao apito final é deixar o jogo rolar...com mais ou menos cartões, com umas faltas e até por vezes chutar para canto, vale tudo menos abandonar o jogo!

Signos

Sou um pouquinho céptica em relação ao tema signos. Confesso, no entanto, que adoro as teorias do dou-me muito bem com este e detesto aquele. Choro a rir com a convicção de muitos em relação ao assunto. Eu devo ser de um signo extraordinário porque parece que me dou bem com todos. Embora já tenha dado por mim a fazer umas comparações entre o signo e a pessoa. Deve ser pelo facto caricato de, de repente, ter acontecido aproximar-me de pessoas que eram sempre do mesmo signo, e num caso do mesmo dia, e de serem realmente quase iguais, assim como a minha interacção com elas! A sorte é que não acredito em coincidências, deve ter sido uma forma de me dizer: esse signo e tu não dá lá grande coisa...mas pronto, não me parece que seja mesmo do signo! Engraçado é que mesmo não dando grande importância quando apanho uma revista o impulso vence-me e lá vou eu ver como é que me vai correr a semana! Pelo menos sou uma sortuda, é que como nasci num dia transição, posso sempre escolher o que mais me agrada. Obviamente cinco minutos depois já me esqueci..
Hoje logo pela manhã agarrei numa revista e fui logo saber como será a próxima semana, descobri que por ali não havia os signos convencionais, havia sim os signos chineses. Cavalo, esse elegante animal é o meu signo chinês, e como bons sábios orientais dizem-me a frase da semana: eu quero e mereço ser feliz. Nem mais...até parece que me conhecem!

sábado, 25 de abril de 2009

Voltem as tampinhas...


Não me digam que também é resultado da crise! Que é feito das maravilhosas tampinhas dos iogurtes da danone?
Qual não é o meu espanto quando abro mais um iogurte e descubro que já não há mensagem simpática! Assim não é a mesma coisa, não tem o mesmo sabor. Quero-as de volta, fazem-me sorrir! Foi uma ideia divertida alimentar o corpo e o ego! Vá lá, tragam as tampinhas de volta...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 DE ABRIL...SEMPRE...


Em véspera daquele que considero um dos dias mais importantes da história deste nosso país de brandos costumes à beira mar plantado!
O dia que desafiou o percurso da história, o dia que se tornou na própria história! Depois de anos e anos de ditadura, de um regime autoritário que ia tornando Portugal num país iletrado e "orgulhosamente só" em contraste com toda uma Europa recheada de evolução cultural e intelectual..
Foram tempos onde a falta de liberdade e imparcialidade falaram sempre mais alto, nunca houve direito à opinião, à oposição! Tempos onde nem um grupo de amigos podia reunir-se na rua, correndo o risco de ser acusado de conspiração. Foram contudo momentos arriscados, mas mágicos, de reuniões secretas, clandestinas de gente que ousou discordar do regime. Para isso contribuiu bastante o assunto guerra colonial!
Apesar de tudo é a preocupação de alguns chefes militares que em 1973 começa a desencadear todo o processo que culmina com o golpe militar do 25 de Abril. Preocupados com questões que têm a ver com a sua carreira militar. Cria-se assim o movimento das forças Armadas, apartir de aqui e até ao dia 25 de Abril de 1974 seguiram-se muitas trocas de ideais, muitas reuniões secretas e muita coragem!
Lembrei-me de tudo isto por estarmos prestes a comemorar este dia da liberdade e porque nesta semana tive o prazer de trabalhar num especial dedicado ao tema. Também porque alguém que muito ama a liberdade hoje me disse: sabes, não me importo nada da idade que tenho, vivi em pleno este dia que fez história, foi com grande satisfação que pisei o Largo do Carmo para festejar. Foi fazer parte da história de um país! Quase que fiquei triste de não ter tido a oportunidade de viver esse dia! Já conheci este país livre, mas tenho pena da falta de empenho da sociedade civil, pena que se tenham perdido o espírito desta revolução, pena que haja pessoas que me digam que não votam. Será que não sabem o que custou alcançar esse direito?
Com toda a certeza existiram coisas boas e menos boas nos momentos seguintes, mas se hoje vivemos num país livre foi pela coragem de um povo. O povo português que parece ter-se esquecido da valentia de outrora, um povo que está um pouco tristonho, mas livre....


Madrugada de 25 de Abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:

"Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser, vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui."

Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas da forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente.Depois seguiram para Lisboa e marcharam sobre a ditadura.
Salgueiro Maia.

Presentinho envenenado...

Haverá alguma forma delicada de dizer: não me ofereças prendas, não estou à venda, não aceito suborno em troca de favores! Sei bem o que pretendes...Haverá?
Tentei educadamente agradecer e pedir que não repetisse a acção. Agradeci e fiz questão de dizer que não havia necessidade, que o melhor era mesmo não gastar dinheiro em coisas desnecessárias! Nem quis chegar à parte da intenção, achei prudente não ofender e pensei que ficaríamos por ali, decidi fazer-me de tonta!
Não suporto a ideia de alguém me tentar "comprar". A minha liberdade de dizer sim ou não é condição absoluta para a minha vida! E quando tentam comprometer a minha liberdade com presentes enervam-me, ofendem-me. É uma questão de dignidade. Eu faço aquilo que quero, a quem quero e não tentem subverter o jogo com presentinhos envenenados. Principalmente quando sei que é práctica corrente da pessoa em questão
A verdade é que a brincadeira repetiu-se. Mais uma vez e outra! Estou a tentar ser educada mas suspeito que em breve a educação pode passar para segundo plano. Começa a enervar-me seriamente, e se não quer ouvir a bem há-de ouvir a mal...
Gosto pouco de presentinhos envenenados...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Just a perfect day...



..just to say thank´s...

Forget..

Às vezes uma crise de amnésia não me fazia nada mal! Fogo! Apetecia-me mesmo ter uma crise de amnésia...Que nervos que isto me mete.
Numa única palavra: forget! Acho que vou escrever num papel e pôr debaixo da almofada, quem sabe resulta. Quem sabe é a formula mágica para me entrar na cabeça. No fundo não custa tentar...
Forget! Don´t be a stupid girl! Forget....
Já me deram tanto na cabeça acerca disto, já me disseram tanta vez para pensar em mim, já me disseram que isto nem parece meu, com um raio! A verdade é que eu sou teimosa e acho sempre que consigo perfeitamente gerir a situação e até consigo na maior parte das vezes. Não se pode dizer que hoje tenha sido assim, que raiva ter sentido tudo outra vez. Tenho de ser realista e racional e deixar-me de merdas que não levam a lado nenhum.
Não quero correr o risco de ser como a outra: "a rapariga inteligente mais estúpida..."
Mas estou a ser, e ainda por cima sei perfeitamente o que me provocou este sentimento, mas não posso reclamar, até foi escolha minha...se eu ouvisse alguém contar isto diria certamente: cura-te!! E é o que vou ter de fazer, melhor dizendo´: é o que vou fazer! E como diz um grande amigo: até pode custar, mas não sou eu que perco!

03-05-09


Miúdas, não há quaquer desculpa aceitável neste dia...
Até podemos estar a ficar velhas mas há coisas que connosco não mudam!!
Há uns anos pareceria ridículo andarmos a combinar um chá, mas a verdade é que seja um chá, um jantar ou um pequeno almoço esses momentos são sempre especiais. Ou então somos mesmo nós que somos especiais...VIP!!!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A mentira


Omissões, meias verdades e mentiras! Será assim tão difícil dizer a única coisa que nunca nos vai comprometer? A verdade! Por mais dura e difícil que seja consigo sempre digeri-la. Não tem de ser agradável, nem tão pouco aquilo que quero ouvir, mas é sem dúvida a melhor escolha. Não suporto que me mintam, nem tão pouco que me omitam factos por medo de me magoar. Alguém que não me quer magoar é alguém que me diz a verdade. Por mais que me custe a aceitar vou sempre entender, ao contrário da mentira que me vai ficar sempre presente! E além disso a verdade é que a mentira tem sempre "perna curta"!
Hoje mentiram-me, nada de grave. Não foi realmente nada de especial. Algo que nem sequer tinha quase a ver comigo. Fiquei irritada de achar que me estavam a enganar, mas continuei como se nada fosse. Fiquei com a pulga atrás da orelha, ainda por cima a achar que era um grande disparate mentir por um motivo tão banal. Como é costume bastou uma horita para eu conseguir perceber aquilo que já achava: mentira! Não havia necessidade!
Enfim, cada um sabe de si, e eu vou fingir que acreditei. Vou jogar ao faz de conta durante muito tempo, vou continuar como se nada fosse, como se a verdade fosse aquela! Se algum dia me perguntar, aí de certeza não vou mentir! Vou dizer-lhe que sempre soube a verdade....
Às vezes gostava muito que quando se mente o nariz crescesse, qual pinóquio! O problema é que este planeta ficava sem circulação possível com tanto nariz a embater por ai...

Desabafo...

Estou tão cansada!
Quero uma massagem...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Vontades..

Um dia chove e outro faz sol! Num dia não me lembro, no outro quero! Um dia sonho, no outro acordo. Um dia e outro dia...
São as vontades que mudam de dia para dia...
Hoje diria que pura e simplesmente cometia uma loucura! Grande esforço para não fazer disparate, para não dizer tudo, depois de já tanto ter dito! Hoje é aquele dia em que mal acordei, pensei: agarrem-me, ou melhor dizendo, segurem-me...
Hoje cometia uma loucura...
Hoje...

Silicone

Olha lá como estão perfeitinhas! Toca lá, é super natural. Olha-me a minha vida! Isto devia ser o sonho de alguns dos meus amigos, mas isto de uma gaja querer que eu lhe apalpe as novas mamas é no mínimo estranho!
Viva o silicone, silicone e mais silicone! Até a outra que tinha orgulho em ter umas maminhas naturais se rendeu! Diferem em tamanho mas o modelo é sempre igual, agora em forma de pêra para parecer mais natural. Uma achou que estava perfeita, a outra arrependeu-se e resolveu tirar e pôr um pouco menos. Um sonhava com umas belas mamas e ela fez-lha a vontade, novo ânimo. Porém, outro ficou bastante irritado com as novas mamas da namorada. Nunca admitiu se se deve ao facto de assim ela chamar mais a atenção dos olhares masculinos, ou, se como diz ,irritou-se com o facto de ela agora ter umas mamas iguais a tantas outras e muito pouco naturais.
Enfim, silicone! Uma das palavras que mais ouço por dia. Mundinho fútil, onde a imagem é mais que tudo e a auto estima é muito baixa. O silicone dá-lhes um ânimo momentâneo até acharem um novo defeito, que depressa vão corrigir numa busca incessante pela perfeição. Umas ganham alguma graça, outras perdem toda a graça que tinham. E à medida que o tempo passa algumas caiem em desgraça. Neste mundinho desgraçado onde a futilidade impera os cirurgiões corrigem o que podem, o que fica por corrigir cabe-me a mim disfarçar. Pena que com tanta correcção a muitas não se possa corrigir o cérebro. É o desfile de estrelas recauchutadas onde o silicone e o botox impera e a insatisfação permanece! Faz-me pena que a embalagem que nunca é perfeita seja sempre a ponto de partida. Amigas, a perfeição não existe, ninguém acredita nisso ou procura semelhante coisa. Melhorar é bom, deixar de ser quem somos é cair em desgraça. E viver com um bibelot deve ser altamente maçador! Defeitos todos temos, coisas que gostamos menos também, mas dai a tornarmos-nos em bonecas...
Hoje foi o dia do silicone, entre as felizes e as menos felizes limitei-me a ouvir e a sorrir: felizmente não quero, não preciso, enquanto a lei da gravidade não der cabo delas, considero-me bastante satisfeita com as mamas que tenho!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Game over..

Meses, dias, minutos, segundos! Alguns sorrisos, sonhos e alguma frustração. O jogo correu, sem grandes adversidades, sem grandes riscos! Arriscou-se pouco, viveram-se momentos que fizeram disparar a adrenalina, mas o jogo durou tempo demais e a emoção foi-se desvanecendo. Primeira parte, seguida de um intervalo, segunda parte e pouca emoção. Um jogo longo sem grandes investidas, um jogo que teimosamente vai a prolongamento. Nada! Avançamos para penaltis, não gosto de desistir, sei que provavelmente resultará em mais do mesmo. Mas vou, chuto mais uma vez e outra, até que vencida pelo cansaço desisto! Odeio desistir, mas quantas vezes é preferível acabar com um jogo que não leva a nada! Não perdi, desisti! Tornei este jogo num desinteressante combate de onde não saíram vencidos ou vencedores. Determinei o final! Finalmente ouvi o apito final, é tempo de dizer: game over...
É que tudo tem um tempo útil até ao apito final...Podem mudar-se todas as regras e métodos, mas nunca se pode recomeçar. Depois do apito final não podemos alterar aquilo que foi o jogo. Se jogámos bem ou mal já não interessa,o tempo acabou...
Mais jogos virão que o campeonato não acaba aqui....

domingo, 19 de abril de 2009

E o burro sou eu???

As coisas têm, sem qualquer margem para dúvidas, a importância que lhes atribuímos. Quando a meio de uma longa travessia sem grandes emoções nos aparece algo que nos faz sorrir, é seguramente fácil ficar agarrado a esse momento. Todos gostamos de estar inspirados, felizes, de sonhar! De sonho em sonho, tantas vezes sem querer ver a realidade, sem querer acordar, numa estúpida paragem de tempo que parece imortalizar um momento real. Sim, o momento foi real, mas foi um momento! O que é um momento no meio de uma vida recheada de momentos? É simplesmente um momento ao qual eu decidi atribuir uma importância muito superior à real. É a chamada inflação! E como toda a inflação tem repercussões e paga-se! Prendi-me num momento, foquei uma única direcção, qual burro com palas. Não sei o que me passou ao lado, não sei o que perdi, o que não vi. Porque sem querermos há momentos que demoram a passar. Porque talvez tivesse sido das poucas vezes em que não recusei viver o momento, saboreei. Por qualquer razão que desconheço sou obrigada a dizer que fui burra. Não terei sido burra em viver o momento, terei sido burra em eternizar o momento, em achar que os momentos podem transformar-se em magia! Não fico nada triste de dizer que fui burra, acho que tudo o que acarrete emoções, sorrisos, lágrimas e afins, só nos traz humanidade. Chama-se viver, aprender, crescer e acho perfeitamente aceitável que durante a nossa vida tenhamos alguns episódios de burrice, desde que não se torne crónica. Devemos "curtir" a nossa burrice ao extremo, para termos a certeza que no dia em que atiramos fora as palas a nossa visão periférica está totalmente recuperada e as nossas emoções em pleno, para o que der e vier!
E o burro sou eu? Não diria que sou eu, mas diria que nos últimos tempos lhe vesti muito bem a pele!

Colírio



Numa altura em que as conjuntivites atacam em força nada como uma colírio para aliviar a vista...
Só me ocorre dizer que este rapaz tem qualquer coisa de especial...ai..ai!!!

A prenda...

Porque um blog pode ter diferentes utilidades...
Serve o presente post para informar o meu mais fiel seguidor que estou à espera da minha prenda!!!
Veja lá com atenção se não passa de validade:)

sábado, 18 de abril de 2009

Chuva

Depois de me ter divertido muito com o "I´m singing in the rain" resolvi mudar a banda sonora. Desta vez canto bem alto: "Adio, adieu, auf widersehen, goobye".
Porra! Já não aguento mais esta chuva...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mistérios domésticos

Vivo com uma dúvida que de tempos a tempos volta!
Alguém me sabe responder porque é que, mais tarde ou mais cedo, as meias acabam por deixar de existir aos pares?
Será que a minha máquina engole meias?

Lei das compensações..

Gosto! Diria mesmo que amo! Fazem-me rir à gargalhada..
Ai o que eu gosto de homens de meia idade, metro e meio de altura e carro luxuoso de pelo menos três metros de comprimento..Adoro! O que gosto mesmo é da forma convicta com que se poêm com as jovens! Sentem-se poderosos, transformam-se no pior tesourinho deprimente de que há memória!
É a lei das compensações em grande estilo: dentro de tamanha viatura sentem-se grandes, os reis da selva! Como diria uma grande amiga: o verdadeiro garanhão "roscoff"! Vamos mas é a ter noção das figuras tristes! Não há pachorra para senhores que se acham eternamente jovens...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Life is a game....

Hoje acordei particularmente bem disposta. Fui trabalhar com a minha habitual energia, tive um dia de grandes desafios, uma correria desenfreada sem tempo sequer para um xixi, um verdadeiro teste de resistência. No fundo mais um dia normal! Já no final do dia, em fase de descompressão, alguém me pergunta: como é que estás sempre feliz? Oh God! Eu? Sim tu, sempre a sorrir. Bom, parece que vou ter de responder: por nada em especial! Vá lá, a sério, qual é a razão? Opá, mas será que esta gente não tem vida e tem de se meter na minha, penso eu. Por nada em especial,respondo. Não tenho motivo nenhum, eu sou assim! Pois, que tu deves ser assim já percebemos, é que estás sempre bem, só queríamos mesmo saber como é possível..
Pois! Devo ter descoberto alguma poção mágica e bebi-a, deve ser isso! Às vezes custa-me perceber esta gente e o seu mau estar perante a vida, à maior parte não conheço motivo algum para não serem felizes. Têm saúde, família, amigos, emprego, ao fim ao cabo, têm aquilo que eu tenho e muito prezo para ser feliz. Se falar de bens materiais e dinheiro a maior parte até tem muito mais do que eu, sendo que não tem o menor sentido de organização e aplica-o muito mal, mas isso é com cada um, é só a minha opinião. A verdade é que são insatisfeitos por natureza, falta-lhes sempre qualquer coisa e, em vez de fazerem disso um estímulo para a conquista, fazem exactamente o contrário, talvez por nem saberem identificar o objecto de desejo. Também são muito bons quando se agarram ao factor crise, às injustiças no mundo, ao facto de não terem dinheiro para viajar quatro vezes no ano, para alimentarem a sua própria crise. São fantásticos a agarrarem-se ao que não têm, ao que não podem resolver para justificar a sua constante insatisfação crónica.
Amiguinhos, eu não encontrei nenhuma fórmula mágica para sorrir e me sentir feliz, pura e simplesmente agarro-me ao que tenho de bom, e é muito. Quanto às variáveis exteriores, como a crise, o euromilhões, um namorado, viagens, considero-as como probabilidades que poderão contribuir para a minha felicidade, sem grandes garantias e anseios, porque são probabilidades e pode dar-se o caso de não acontecerem em tempo útil...
Se calhar a felicidade é uma vocação e eu tive a sorte de ter nascido com ela, será?
A vida pode ser um jogo e quero jogar para ganhar. Não equaciono que possa ser de outra forma, e além disso li no regulamento que não há vidas extras e por isso não convém desperdiçar! One life, live it well e já agora com um sorriso!

Hoje..

Vá-se lá saber porquê mas hoje acordei possuíada por uma força demoníaca! Hoje ia ao fim do mundo e voltava, mas parece que não há tempo! Who cares? Vou na mesma, nem que seja em sonhos, hoje vou a qualquer lado...

Mundo louco...

Acabo de ouvir uma notícia no mínimo estranha: "mulheres em Cabul protestam contra nova lei afegã que dá direito ao homem de exigir ter relações sexuais com a esposa a cada quatro dias".
Levianamente pensei: vou emigrar para Cabul! Obviamente que estou a brincar!
Agora e com o devido respeito, que estamos a falar pessoas e direitos, nem sei o que pensar de semelhante notícia. Fui educada numa cultura onde como mulher tenho os meus direitos e, isso, perante notícias destas, parece ser uma sorte. É-me extremamente difícil imaginar o que será viver debaixo de um véu e à mercê de ordens e leis masculinas. Confesso que já muitas vezes questionei se isso se pode chamar viver, ou pura e simplesmente chama-se sobreviver! Obviamente estas mulheres crescem com esta cultura enraizada e nunca terão uma opinião tão radical quanto a minha, mas será que são felizes? Claro está que falo principalmente das classes sociais mais desfavorecidas. Nos meios onde abunda a riqueza, apesar da falta de liberdade de expressão, existem outras compensações que dão a ilusão de que afinal as mulheres têm direitos.Por baixo das "burkas" vestem-se fatos de alta costura, usam-se cosméticos de luxo. No fundo, para quem talvez nunca tenha experimentado o sabor da liberdade, esta seja uma forma ilusória da mesma e que as faz serem felizes. Não sentimos falta do que nunca tivemos ou que não sabemos o que é! Essas, apesar de tudo, podem dar-se por felizes! São culturas e temos de entendê-las como tal, mas custa-me perceber que há culturas onde os direitos são constantemente subtraídos, onde não há o direito de decidir, de dizer sim ou não.
Realmente, embora não tenha palavras para esta notícia, parece-me que o essencial e a novidade reside no facto de as mulheres estarem a manifestar-se. Será uma evolução, a conquista de um espaço? Espero que sim, talvez seja a evolução dos tempos a abrir as mentalidades. As culturas evoluem, e quando falo em liberdade feminina não posso nunca esquecer que neste país onde vivo, e me sinto livre, essa liberdade para as mulheres chegou, à muito pouco tempo, num pós 25 de Abril que abriu as portas ao direito de votar e de sair do país sem uma autorização masculina. Nunca questiono o certo e o errado das culturas que não a minha, mas questiono sempre a liberdade, essa sim devia prevalecer como um direito universal, para além de tudo o resto...

Aceitas?



Simplesmente porque me apetece, aceitas?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

TPM (II)

Numa visita pela blogosfera encontrei a descrição perfeita para TPM: tendência para pontapés e murros..
É mesmo, hoje sabia-me bem uma boa luta...

De avental...


Dia de folga! A meio da semana quando está tudo a trabalhar, menos eu. Levantei-me cedinho e quando espreitei pela janela não pude deixar de escapar um sorriso amarelo: outro dia cinzento! Começo a zangar-me à séria com o S. Pedro, é certo e sabido que em Abril águas mil, mas um pouco de sol já vinha a calhar. Mas pronto, o que não tem remédio, remediado está!
Duche, pequeno almoço, sempre com música, vestir o equipamento e ir ginasticar. Arrasto-me, empurrada pela convicção de que vou sair de lá cheia de energia. É isso mesmo. O melhor remédio para tudo, lá saio eu a cantarolar. Estou capaz de tudo, é este o espírito com que saio do ginásio, abençoadas endorfinas!
Almoço, cafezinho com a mãe, supermercado e ainda estamos a meio da tarde! Porra! Passo a vida a desejar folga e depois fico meio perdida quando esta é a meio da semana. Ainda penso ir beber um café com a Beta, mas é melhor não, afinal as pessoas já devem pensar que trabalho naquele hospital. Menos mal, pelo menos percebem que não sou uma doente do hospital, embora se este tempo cinzento continuar eu vou perder este meu ar saudavel e voltar a ficar esverdeada...
Venho até casa, começo por ler mas não é o que me apetece. Jás sei! Vou fingir que é inverno e dedicar-me a algo que gosto muito: vou cozinhar! Qual fada do lar, entre as iguarias da bimby, os doces de morango e um belo jantar. Feliz da vida, que no fundo quando dizem que o lugar das mulheres é na cozinha eu nem acho ofensivo. Sempre que estou por lá estou a sorrir e nem penso em mais nada. É um belo anti-stress que ainda por cima me dá agradáveis surpresas, não fosse eu uma verdadeira inventora de receitas e sabores! E claro está, alguem duvida que eu fico muitíssimo bem de avental?

Sweet November

Porque é um dos meus filmes favoritos. Um destes dias tinha de vir aqui parar. Vi-o pela primeira vez sem fazer ideia da história. No fundo pensei que era mais uma comédia romântica com um tipo giro. Sim, confesso que acho muita piada ao Keanu Reeves! Mas revelou-se uma grande surpresa e ficou como um dos meus filmes favoritos! Choro "baba e ranho" sempre que revejo, toca-me nos meus mais profundos sentimentos e medos, mas adoro!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Musicalmente falando..

Sons que determinam o ritmo, o compasso e despertam em nós as mais variadas sensações. Tempos depois despertam a recordação...
Como tu bem dizes: fui tão feliz com esta música! Depois de a ouvir, perceber a letra e principalmente sentir os sons, não me é difícil imaginar como foste feliz com esta música. Oh amiga, até te digo que não me vou importar nada se algum dia for feliz com este som como pano de fundo. Depois de me teres enviado umas dez músicas, com a piadola que são para tocar no teu funeral, prometi que punha uma no blog. Escolhi esta porque sei que é muito especial para ti e que a esta hora estás a ver esta série que nós adoramos. Quanto à inenarrável história da banda sonoro do funeral, prometo que, se ainda por aqui andar, lá terás as tuas músicas. Vai ser no mínimo uma cerimónia "sui generis", vai começar com o "you not alone", pelo meio vamos ter de alegrar a festa com o "aperta, aperta com ela" do José Malhoa, e esta virá no fim. Suponho que com as emoções que esta música te desperta ainda vamos ter direito a que ressuscites, nunca se sabe! Aconteça o que acontecer saboreia lá mais uma vez este som que já te fez tão feliz...ui!!!!

Slumdog billionaire

Destino? Poderá ter sido! No fundo foi essa a resposta: destiny.
Foi talvez obra do destino, ou somente o destino de uma vida cruel que lhe deu todas as respostas certeiras. As respostas que tornaram um rapaz pobre e iletrado num bilionário.
Uma história extraordinária de alguém que nunca sonhou sequer ser bilionário. Uma história de vida que pode ter sido somente obra do destino, mas sobretudo uma lição onde importa descobrir que nunca vale desistir. No fundo o destino sempre pareceu jogar contra e foi a luta, a crença de que para eles estava reservado um único destino: o amor!
Recomendo vivamente este filme. Com uma banda sonora extraordinária e onde muitas imagens valem por palavras. É tão real que nos faz pensar que felizmente o cinema não vem incorporado com cheiro. É para qualquer ocidental uma lição, uma realidade que não estamos habituados a visualizar, mas de onde sai uma mensagem para além de qualquer realidade ou cultura: nunca desistir! Nem mesmo desistir de ir ver um filme onde somos o único espectador e nos perguntam se queremos intervalo ou não!

Aquele abraço...


Se calhar o que me está a fazer falta é mesmo um abraço! Sem palavras, sem passado, sem futuro, desprovido de tudo o que já foi, sem nada e com tudo. Um abraço espontâneo e reconfortante, sem princípio e sem fim, simplesmente porque sim. Simplesmente um abraço, aquele abraço...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Danoninho

Odeio esta sensação irritante de achar que, como eu, todos deveriam ser correctos. Não é uma questão de obrigação, jamais! É educação, é amizade, e algo a que dou importância! Estou irritada, por nada em especial, nem sequer é contigo. É comigo e com este sentimento estúpido que me atormenta. Gostava de aprender a ser de outra forma, mas parece que o tempo passa e há coisas que não mudam, esta é uma delas. Ter a mania da justiça dá para isto. Muitas vezes para pressupor que "merecía" um pouco mais...
É como a frase do danoninho: "faltou-te um bocadinho assim.."
Um bocadinho, um pormenor que fazia toda a diferença, mas nem todos comemos danoninhos...

domingo, 12 de abril de 2009

Pão e migalhas...


Não me lembro onde li a frase: "mulheres com passado gostam de homens com futuro"! Acho genial e totalmente verdade! Não há paciência para "putos" mimados sem perspectivas. A questão de serem eternamente "putos" talvez não tenha solução, agora as perspectivas e os objectivos podem mudar tudo! No fundo é como o pão e as migalhas, embora não se possa negar que as migalhas vêm do pão, também é verdade que não é bem a mesma coisa. Quem um dia provou pão jamais se contentará com migalhas...

Coisas..

Porque uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa! Esta frase aplica-se a minhas situações e explica outras tantas.
Porque sou uma rapariga dotada de sentido prático, com os pés assentes na terra, que acredita que quase nada é impossível e que quase tudo depende da nossa convicção e vontade. Claro que está isto não se aplica ao amor, porque ai é como no tango, são precisos dois. Não há convicção que faça outrem, milagrosamente, apaixonar-se por nós. Por mais que pudéssemos dançar um belo tango, ou somos dois ou não dançamos! É aqui que aplico aquela máxima que diz: "amores impossíveis são atrasos na vida"! E atrasos na vida não se recomendam, ou é ou não é! E se não é, o melhor é não correr atrás. Isto é ser racional, e nós afinal distinguimos-nos dos animais por esta suposta racionalidade! Afinal como rapariga inteligente tenho mais é de ser racional e contra factos não há argumentos! Pois é! Isto é a "coisa" que se dá quando estou acordada, porém, quando adormeço a "coisa" transforma-se numa outra "coisa". Nada me garante o poder de continuar munida da minha racionalidade. Aqui dá-se lugar aos sonhos, às emoções, ao desabamento de convicções dadas como garantidas. Dá-se espaço ao que de menos racional vive em nós, ao inconsciente, esse desconhecido que nos prega grandes partidas! Sim, confesso: esta noite entraste nos meus sonhos...

sábado, 11 de abril de 2009

Matrioskas


Os meus amigos estão quase todos de férias, espalhados pelos mais variados destinos. Só fiquei mesmo com pena de nenhum deles ter ido ali para os lados da Rússia, queria uma colecção de Matrioskas, não sei o porquê desta fixação, adoro Matrioskas, há qualquer coisa de mágico naquelas bonequinhas que parecem não ter fim! Se as encontrarem por ai, por favor, tragam-me. Ia ficar tão feliz....

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Retrato

Não tenho o hábito de "julgar" os outros pela aparência exterior, nunca deixei de falar ou conviver com alguém por preconceito, por achar isto ou aquilo, agarrando-me a ao aspecto.Para mim as pessoas são pessoas, e são as atitudes que me fazem descobri-las! Com o tempo vou conseguindo conhecê-las e formar uma opinião, às vezes vão ficando...
Quando me pedem para descrever uma determinada pessoa consigo-o sem grandes dificuldades, agarro-me a algumas características e faço o retrato! Contudo, e embora provavelmente não devesse ter deixado uma determinada pessoa passar para o grupo dos mais chegados, não consegui evitar. O problema é que é alguém que não consigo descrever! Baralhas-me! Ainda não percebi se por baixo desse teu ar doce vive um "filho da mãe", calculista, egoísta e sem escrúpulos, ou se, porventura és simplesmente um valente idiota, indeciso que não sabe o que quer. Pode dar-se também o caso de não seres uma coisa nem outra, seres simplesmente diferente! Não sei! Sei que não me és indiferente, senão já teria desistido de tentar desenhar o teu retrato. Uns dias acho que está feito o desenho, mas lá vem outra atitude que me volta a baralhar...
Como bom artista sou paciente, tenho esperado e vou continuar à espera do dia em que consiga, finalmente, desenhar o teu retrato....
E como qualquer obra artística pode dar-se o caso de ser uma obra de arte, ou nem por isso...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Não quero ser fantástica...

Se fizer as contas concluo que devem existir três ou quatro pessoas que realmente me conhecem. Pessoas que conhecem a minha essência, que conseguem chegar ao meu "eu", que sabem se estou bem ou mal, que conseguem pôr o dedo na ferida. Conhecem-me! Com isto parece que uso uma qualquer carapaça para me esconder, nada disso! Não tenho absolutamente necessidade nenhuma de me ocultar, de disfarçar o que sinto. Pura e simplesmente as pessoas vêem-me sempre com um sorriso, cheia de optimismo e confundem aquilo que sou com a imagem que passo. Não que queira passar uma imagem desfasada da realidade, mas na verdade de nada me serve anunciar as minhas mágoas aos sete ventos, ninguém pode vivê-las por mim. Posso desabafá-las com quem me é mais chegado mas não as divulgo ao mundo, e mesmo quando o faço tento sempre ver o lado caricato da situação. Na verdade, mesmo quando os alicerces estão destruídos o sorriso mantém-se. E acredito com optimismo que qualquer alicerce que tenha sido vítima de um terramoto tem a possibilidade de ser reconstruído, e com tempo pode mesmo tornar-se numa obra de sucesso.
Só muito poucos conseguiram chegar às minhas fundações, também poucos conseguiram abanar a estrutura, isto é como os grandes projectos arquitectónicos e de engenharia, ficam guardados para quem os entende e não há necessidade de serem mostrados, são parcialmente e faseadamente divulgados ao longo da obra a quem a executa!
Só tenho pena que algumas pessoas continuem a achar que sou fantástica, que apesar de não terem sequer a capacidade de chegar aos pilares da minha estrutura, insistam em olhar para minha imagem exterior sem questionar que também lá vive um coração, que há uma parede mestra. As pessoas tendem a estreitar laços de amizade e confiança com pessoas decididas, optimistas e com grande sentido prático, é por estas que muitas vezes despertam atenção, é por estas que se recusam a pensar que também estas têm fragilidades. Amizades que muitas vezes não podem caminhar num outro sentido! Este ser, aparentemente fantástico, já se interessou por alguém que lhe respondeu que era demasiado fantástica para poder ficar com ele. A luta de egos, a insegurança de saber que também outros lhe recorriam por ser fantástica. É caso para perguntar: de que me serve ser fantástica? Fico à espera de quem não me veja como fantástica, mas como aquilo que sou, tão humana e sensível como qualquer comum mortal! Quanto ao sentido prático e ao sorriso não quero decerto perdê-los, vão fazer-me falta pela vida!

51-32-VI

Esta tem sido uma semana de despedidas, na maior parte temporárias. Logo eu que não gosto nada de despedidas, mas estas nem me têm perturbado, ao fim ao cabo o pessoal vai divertir-se nas férias da Páscoa. Eu vou mesmo ficar por cá à vossa espera, obviamente quero fotos e uma prendoca!
No meio destas despedidas houve uma definitiva e que me custou bastante. A decisão de o mandar de viagem foi minha, mas como costumo dizer, mesmo quando a decisão é nossa, não significa que não cause sofrimento. Ao fim ao cabo percorremos 183 000km juntos. São muitos quilómetros, é muita história, são muitos momentos. Foram cinco anos de grande companheirismo, de grandes aventuras! Mandá-lo repentinamente de viagem pareceu-me quase uma traição. Depois de tudo o que aturou, de tudo o que ouviu sem nada reclamar, quase que parece desumano ser posto fora da minha vida. Logo quando um maninho mais jovem me pisca o olho! Vou sempre ficar a pensar que ele me vê como uma traidora, ele que sabe tanto da minha vida, dos meus pensamentos e até conhece a minha fantástica voz desafinada! Provavelmente não fui muito justa em desfazer-me dele tão repentinamente, mas para conseguir fazê-lo tinha mesmo de ser assim, sem olhar para trás, para não ter a tentação de hesitar. Obrigado ao meu antigo carro pela paciência que teve, pela forma como se portou nestes anos que passámos juntos. Espero que te arranjem uns donos à altura, certamente mais sossegados do que eu. Não me odeies por te ter trocado pelo jeitoso mano mais novo! Os humanos têm destas coisas, resistem a quase tudo menos a uma boa tentação...
51-32-VI não me vou jamais esquecer de ti, embora não seja muito agarrada a bens materiais, tu passaste a fazer parte da minha vida! Agora estou na fase de me deixar conquistar pelo mano mais novo, ainda não me sinto feliz, ainda penso demasiado em ti, mas mais uma vez o tempo vai tratar do assunto...thanks!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Será?

Depois de eliminarmos o impossível, aquilo que sobra, por mais impossível que seja, deve ser verdade...
Sir Arthur Gonan Doyle

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Heartbeats

Heartbeats...o bater, o palpitar do coração! O chamado: aguenta coração!

Os coitadinhos

Há algumas coisas que me tiram do sério, enervam-me solenemente! Claro está que isto acontece com a maior parte das pessoas e por motivos muito variados. Ultimamente não tenho tido grande paciência para o mito do coitadinho. Coitadinho isto, coitadinho aquilo, coitadinho porque sim e, na maior parte das vezes, porque dá jeito. Coitadinho porque não se faz à vida, porque se vivesse dessa forma também eu era coitadinha. Coitadinho passou a ser um estatuto que me enerva. Deus me livre querer ser coitadinha Mas os coitadinhos estão em crescimento, alimentam o estatuto e lá vão sobrevivendo! O próprio governo lá se vai esforçando para os manter com esse estatuto. Aqui então salta-me a tampa! Eu que trabalho todos os dias e farto-me de fazer descontos obrigatórios, sou obrigada a contribuir para o aumento dos coitadinhos, esta nova espécie em franca expansão. Sinceramente fico arrepiada quando percebo que grande parte dos meus impostos servem para rendimentos mínimos. Rendimentos atribuídos a muito boa gente com saúde para trabalhar e que fica dignamente sentada com o cú no sofá, ou mesmo a jogar playstation e com boas viaturas paradas à porta. Depois dizem-me: epá não sejas insensível, essas pessoas têm 5 filhos. Pois têm, e vão ter mais se não lhes laquearem as trompas! Epá mas isso envolve a liberdade de cada um! E a minha liberdade de não querer alimentar isto, essa em democracia fica onde?
Concordo que numa democracia se ajude quem mais precisa, se lute por igualdade, mas que se use o bom senso! Atribuimos um rendimento mínimo de 800 euroa a um cidadão saudavel e damos uma reforma a um deficiente, que não pode trabalhar, de 100 euros. Isto é que é democracia? Talvez seja, num governo de "enconados" talvez isto seja o conceito de justiça...provavelmente eu é que não percebo!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dentadas

Quando me lançaram as cartas do tarot para este ano disseram-me que era bem provável que levasse umas "facadas" de alguns que se diziam amigos. Por enquanto ainda não dei por nada, mas em vez disso levei uma bela dentada! E se há dentadas que nos podem saber muito bem, esta nem por isso.
Eu e os animais sempre tivemos uma relação muito próxima, na verdade, tenho o hábito de me aproximar, hoje não foi excepção! Estava na praia e vejo dois lindos S.Bernardo. Aproximei-me um pouco e pergunto ao dono se lhes posso fazer uma festinha. Responde-me que sim, mas só ao cão, pois a cadela tem mau feitio, mas o cão é muito meigo! Lá vou eu sorridente fazer uma festinha àquele monstro lindo. Uma festinha e quando volto com a mão, a cadela ciumenta e cheia de mau feitio emite um qualquer sinal de ciúme e dá-se o inesperado! Cadelas com mau feitio são piores que mulheres deprimidas. O senhor macho para lhe mostrar que ela não tinha nada a temer, decide mostrar toda a sua virilidade e trinca-me o braço. Porra, pensei que ia ser comida ali mesmo. Camisola rasgada, braço na boca do cão, o dono a segurar a cadela e eu a pensar quando é que aquilo ia acabar. Olha, acabou quando ele se fartou da minha carninha tenra e do meu sangue, foram segundos, mas pareceu-me uma eternidade. Não sei se aprendi a lição, continuo a não ter medo de cães, mas deste não me vou esquecer, pelo menos enquanto tiver aqui os dentes marcados! Já tive dentadas melhores....