quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ganhar e perder

Umas vezes ganhamos outas perdemos, faz parte da vida! Claro que o prazer de ganhar é incomparável, contudo a maturidade ensinanos a digerir as derrotas. Como todos nós não gosto nada de perder, embora tenha quase a certeza de que neste momento perdi. Mas como sou da opinião de que enquanto não nos perdermos está tudo controlado sei que vou continuar o caminho. Felizmente, apesar da derrota, sei que não me perdi e que o meu amor próprio me acompanha e isso é meio caminho andado. Aliás, se calhar nem fui eu que perdi! Life goes on....

Arrumações

Hoje, passado, presente e futuro encontraram-se! Não posso dizer que foi um encontro pacífico ou prazeiroso. Foi antes um encontro necessário. Por vezes é preciso fazer esta reunião para se poder avançar. Foi um só dia, um dia de altos e baixos de onde saíram decisões que vão acompanhar dias futuros. Não será certamente o primeiro dia de nada, será somente um dia de tomada de consciência, um dia que tinha de existir, hoje foi esse dia. Um dia que vinha sendo adiado propositadamente por inconsciência, porque às vezes a realidade é dura e desilude-nos. Algum dia teria de abrir a pestana para a realidade dos factos e foi hoje! Felizmente o dia chegou ao fim! Tudo arrumado...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Neura? Que é isso?!

Estar de férias com a minha melhor amiga é caso raro, principalmente estarmos só as duas. Mas esta semana é mesmo assim. Tem sido óptimo, horas de conversa, risota, muita praia e também se discutem assuntos sérios. Hoje foi um dia de neura com tanto assunto sério, a parvoeira tomou conta de nós. Foi assim o dia do masoquismo, ora bora lá pôr o dedo na ferida. Ui, não se pode dizer que não tenha doído mas, na verdade, nós somos fantásticas e parece que temos a capacidade de simplificar tudo, mesmo aquilo que nos magoa. É a capacidade de acreditar que tudo tem um lado positivo mesmo que à primeira vista não se dê por ele. Nem sei quantas vezes me chamou de tonta e estúpida hoje. Tem razão! Há coisas que não justificam sequer um minuto de neura. No fundo eu sou a miúda loura esperta mais estúpida das redondezas. Enfim, também não podia ser perfeita! Obrigado amiga!
E no final do dia chegámos à conclusão de que estar de neura é uma grande chatice. Credo não sei como há pessoas que convivem com ela todos os dias. Deixámos a "cabra" da neura no areal e vamos mas é beber um agradável cafezinho que tristezas não pagam dívidas, e além disso o assunto nem merece! Venha a noite que o dia da neura já se foi....

Hoje

Hoje apetecia-me tirar os pés do chão. Apetecia-me voar e largar este medo. Hoje, tal como ontem e talvez amanhã.
São as nossas decisões a determinar o desfecho e, provavelmente, este medo vai fazer-me perder. Vou ter de sofrer as consequências. Sinto que essa é a hipótese mais provável, vou perder por minha culpa, por não conseguir vencer este medo que me faz ficar como mera espectadora. Um dia vou assistir ao filme e pensar que à conta da minha inércia não fiz parte dele, ou sequer tentei ir ao casting. Nessa altura possivelmente retiro-me e nem da ficha técnica faço parte...dos fracos nunca reza a história e aqui, admito, estou a ser fraca. Deixei que a insegurança tomasse conta e nunca consegui acreditar de forma racional que pudesse concretizar-se. Fiquei nas emoções e no mundo dos sonhos, fechei-os numa caixinha dourada muito especial e não mais deixei que saltassem para fora. Talvez fiquem aprisionados estes bons sonhos e nunca se revelem. Será talvez um grande erro não deixar que saiam e se revelem, por mais inconsequentes que sejam. Tenho pensado muito nisto e tenho analisado a minha estranha capacidade de mascarar sonhos. Hoje quase que prometi que vou abandonar o medo infundado que jamais pode estar associado àquilo que são as nossas verdades, as nossas emoções! Um dia deixo-me voar e espero que seja um dia próximo. Qualquer dia tirando hoje!

(Às vezes as brilhantes conclusões chegam quando algo que seria inócuo nos perturba muito)

terça-feira, 28 de julho de 2009

O futuro não é hoje

Hoje perguntaram-me se eu imaginava a minha vida daqui a uma década. Pergunta difícil! Não faço ideia! Confesso que até me assusta pensar nisso, não quero criar expectativas que possam gerar frustrações. Óbvio que há o caminho dos meus valores, dos meus objectivos mas não faço ideia do que será sequer amanhã. Honestamente não me parece que seja possível prever o que quer que seja. Muitas coisas gostava que acontecessem, mas essencialmente considero que o mais importante é sentir-me feliz e em equilíbrio, esses são os pontos de desejo primordial. Tenho sonhos, tenho aquilo que gostava que fosse um caminho, mas outrora já sai de caminhos que me pareciam indicar o futuro.
Gosto da expectativa do desconhecido, talvez gostasse se fosse permitido levantar um bocadinho o véu. Não faço ideia, mas como digo muitas vezes: eu sou uma crente. E sei que acreditar pode ser um grande passo, pode ser o motor. Eu acredito, eu sonho, eu quero....step by step, day by day que o futuro não é hoje!

Tonteria do dia...

Não gosto de ter saudades...hoje tenho!

O tempo das coisas

Na maior parte dos casos as circunstâncias, mais do que por vezes a predisposição, determinam a possibilidade de algo acontecer ou não. Quantos vezes não fossem as circunstâncias do momento e algo podia perfeitamente tornar-se numa boa realidade. E obviamente não estou a falar de bens materiais! É timming, o tempo certo. Eu sou perita em andar sempre no tempo errado, quantas coisas teriam sido tão diferentes se acontecessem num outro tempo, em outras circunstâncias. Se não o foi provavelmente é porque não tinha de ser, mas chego a pensar que gostava que o tempo certo e as circunstâncias adequadas fizessem parte da minha vida. Não vivo revoltada com isto, mas confesso que por vezes fico triste com as chamadas "alturas erradas". Já fui vítima de umas quantas, já ficaram alguns sonhos pelo caminho, já tentei perceber porque é que acontece sempre no tempo errado. Questiono o porquê de ser comigo. Até porque mudar circuntâncias poderá estar na nossa mão, ou não! Ainda não encontrei a resposta, calculo que seja o tempo a dá-la, vou esperar. E enquanto espero pela resposta vou ver se eu e o tempo nos acertamos, se as circunstãncias um dia serão as ideais, se o vento sopra de feição. Afinal, se calhar, a resposta é simples, se calhar eu até estou no tempo certo e os outros é que não. Um dia o tempo chegará....um dia será o timming perfeito, um dia encontraremos o tempo...
Porque há o tempo e o tempo das coisas, talvez um dia se juntem e sejam simplesmente um tempo, um tempo de sorrisos...

São precisos dois para dançar o tango...

Um dia aprendo a dançar o tango....

domingo, 26 de julho de 2009

Discos pedidos

Há músicas que nos despertam recordações, remetem-nos para momentos...
Não fico agarrada a essas músicas, não as ouço para recordar, não me despertam mais que uma simples recordação, um sorriso. Já fui muito feliz a ouvir "chambao". O mundo está meio virado do avesso e há quem tenha vontades súbitas de enviar músicas na tentativa de despertar o passado. Uma espécie de "rewind" quando a música já não está no top. Há músicas que podem até parecer intemporais, mas na vida tudo tem um tempo e ouvir a música fora do tempo jamais despertará o tempo de outrora. Para sempre ficará no meu ouvido, para sempre um sorriso.
Corre o risco de se transformar numa daquelas músicas que um dia chegou ao top. É o tempo de cada coisa, e cada coisa a seu tempo. Hoje simplesmente sorrio ao som do que outrora me faria dançar de alegria, me faria correr, arriscar, amar....outros tempos, outras bandas sonoras! Não se vive de passado ou de clássicos, vive-se a projectar o futuro ao som de uma qualquer música que nos leve ao top....
Para sorrir simplesmente enquanto aguardo a música seguinte, numa espécie de discos pedidos...

Oxalá...


Se por momentos rejeitei a ideia e não me permiti aceitar a realidade, se por momentos duvidei ou quis duvidar. Hoje não posso jamais negar aquilo que se transformou num facto. Hoje sei, tenho a certeza, que se negar estarei a mentir. MesmO que o negue não deixarei de sentir. Embora saiba que há assuntos que se negam até ao fim, hoje sei que pelo menos a mim não o poderei negar. Oxalá possa um dia contar....oxalá!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Auto estrada

Quilómetros e mais quilómetros, perdi-lhes a conta. Aos quilómetros e ao dinheiro gasto em portagens ao longo da última década. Quantas vezes fico indignada com o preço praticado em relação ao péssimo serviço prestado. Obras e mais obras, redução de faixas de rodagem, piso irregular e até um acidente provocado por um animal em plena faixa de rodagem sem que os ditos senhores assumissem qualquer espécie de responsabilidade. Digo quase todos os dias que a A8 é uma vergonha, mas na verdade as alternativas são bem piores. Na última semana tenho perdido mais alguns minutos a chegar ao trabalho, e não é por causa das obras do costume, é mesmo com um problema no sistema de via verde. Essa revolução made in portugal! Tem sido a semana de parar e pagar a portagem. Sempre a torcer o nariz que o que me apetece é seguir viagem rapidamente. Hoje, já de careta feia, lá estendo o braço para entregar o ticket e qual não é o meu espanto quando vejo o simpático rapaz que me dá um boa noite. Oh God, isto deve ser uma miragem. Naquele momento perdoei todos os atrasos, obras e acidente que aquela estrada me deu. Quero aqui dar os parabéns aos recursos humanos das auto estradas do atlântico na escolha dos candidatos. Quero mesmo dizer que, se o perfil de selecção se aproximar daquele exemplar, eu jamais voltarei a usar a via verde na vida. Que bom é parar nas portagens e dar um pouco de colírio ao olhar para seguir viagem! Oh god!
Amigos, não se preocupem que não endoideci, nem tão pouco vou atacar o portageiro, foi só um desabafo! (ou não):)))

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Anjos e Demónios

Ontem, em mais uma conversa que durou até muito tarde, entre amigas cheguei à conclusão de que afinal aquela característica primordial que nos distingue dos animais parece ter caído em desuso. A tão aclamada racionalidade parece uma miragem. Foi com um enorme espanto que percebi o quanto o mundo é pequenino, surpreendente a forma como, sem dar por isso, as nossas vidas se cruzam. E foi com tristeza que percebi que a irracionalidade quase letal tomou conta de alguns. É estranho perceber o egoísmo daqueles que pensam poder ter tudo e nada perder. Triste que não percebam que do lado de lá está sempre outro, e na maior parte das vezes, é um outro que já muito deu e acabou por tudo perder. A irracionalidade faz falta, alimenta os nossos instinctos mais primários, mas quando se está do lado dos que perderam essa irracionalidade só destroi. É terrível pensar que quando se tomam decisões não se saiba o que se está a fazer. É imoral achar que se pode ter o céu e a terra e que um qualquer anjo estará lá sempre à nossa espera para quando nos lembrarmos que afinal sentimos falta das suas asas protectoras. Até os anjos têm limites e felizmente aprendem a dizer não, mesmo que isso quase os destrua. Sobrevivem e aprendem a defender-se. Todos temos o direito de decidir, pena é a forma leviana como algumas pessoas decidem coisas importantes, sem pensar, sem reflectir, em impulsos descontrolados. A uns corre bem, outros nem tanto, mas bem ou mal deveriam ter a capacidade de assumir plenamente as suas decisões e as consequências das mesmas nos outros. Confesso que quase senti pena daquele pobre demónio que trocou um anjo de asas abertas por um simples caso que só o fez tomar consciência do erro. Não abandonou o erro mas insiste em perturbar o anjo, insiste em achar que nada disto deveria ter acontecido. Que piada tem a moral de quem foi responsável, onde chega o egoísmo. Somos humanos e erramos, mas errar tanto deveria dar penalização, é aqui que acredito na justiça divina e sei que a penalização já chegou: pode não ter chegado à consciência, mas há-de senti-la na perda de alguém que tudo fez e só recebeu dor em troca. Mas se cada um tem o que merece o dia do anjo há-de chegar, nesse dia vai perceber que talvez não tenha perdido nada, talvez tenha ganho muito, talvez ganhe alguém que mereça o aconchego das suas asas....Acredito que vai ser mesmo assim, é que nem só de demónios é feito este mundo. Felicidades!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Era uma vez...

Era uma vez...
Sempre gostei de histórias que começam assim...
Era uma vez...
Era uma vez uma simpática rapariga chamada Maria, a vida corria-lhe sempre bem aos olhos dos outros, sempre sorridente, sempre a sobreviver aos embates e partidas da vida como se não houvesse mágoa. Uma pessoa normal que aos olhos de todos os outros era uma força da natureza. Talvez fosse mesmo! Talvez a sua natureza pragmática e pouco dada a dramas a fizesse marcar a diferença no que toca a ultrapassar problemas e desilusões. A Maria, a miúda já mulher e com responsabilidades a quem as vicissitudes parecem não fazer diferença. A Maria sempre preparada para um novo desafio, sempre a provar que quase tudo se ultrapassa. Boa disposição e um sorriso fácil fazem com que a sua vida pareça sempre mais simples que aos demais, se calhar até é, provavelmente tenta digerir em vez de absorver e isso fá-la continuar a sorrir.
Cruzei-me com a Maria, conversámos e percebemos que a máxima do saber viver é o segredo. A Maria tem aprendido a saber viver, tem como máxima acreditar que o melhor ainda está para vir. É uma crente no futuro. Sabe que não se vive do passado. Sabe que não pode mudar o mundo mas pode mudar a sua vida e canalizar as suas emoções de modo proveitoso. Sabe o que não quer, até porque o que quer pode mudar repentinamente. A Maria de vida recheada e sempre pronta a ajudar, a ouvir, a partilhar, também esta Maria tem os seus problemas. Também esta Maria tem frustrações, também ela se sente só, também ela sofre, também chora...esta é só mais uma das Marias deste mundo. Nos milhares de Marias a diferença reside no modo como encaram as situações, como se mostram ao mundo e essencialmente no modo como acreditam. Dias bons, dias menos bons e um projecto de vida, um caminho em busca de melhor, de realização, de sucesso, de felicidade. Sem sair do trilho lá vão as Marias em busca da meta. Umas hão-de lá chegar , outras nem por isso. Também eu sou uma destas Marias, em comum o sorriso e as frustrações. Há por aqui alguns paralelismos. Até na questão do amor, há karmas que se repetem. Há Marias com histórias menos fáceis, há Marias que por mais que lutem mais parece que não conseguem lutar com o invisível e acabam a perder, outras não. Há histórias começadas por "era uma vez" que facilmente poderiam começar por "uma outra vez"....
Desistir? Jamais, eu sou uma crente e uma Maria que vai chegar à meta. Se têm dúvidas convido-vos a estarem na meta à minha espera....até já!

Porque algo me lembrou isto.....

Mudar...

Um dia, outro e depois outro. Dias, semanas, meses, tantas vezes anos....
O que muda?
Nada, ou tudo!
Muda o que quisermos que mude, muda o que tivermos coragem de mudar, muda o que outrora nos incomodou, muda a nossa vontade, muda tudo.
Ou podemos nos acomodar e não mudar nada. Podemos viver de velhos hábitos, de passado, podemos deixar-nos invadir pela nostalgia do que um dia foi e no outro deixou de ser. Podemos não mudar, não sentir, não viver. Mais uma escolha sempre nossa, mais uma decisão difícil de tomar. Mais uma decisão que pode fazer toda a diferença. Num mundo onde tudo muda a grande velocidade eu quero mudar, quero crescer, quero que faça sentido, quero ter a capacidade de me deixar mudar. Não quero jamais ficar presa ao que outrora fez sentido, quero viver e saborear na convicção de que mudar pode ser o ponto de partida. Mudo o que tiver de mudar, tentarei nunca mudar os meus valores. Se alguma vez me disserem: estás diferente, mudaste. Quero responder que sim, que mudei para melhor e que sem mudanças jamais mudaria o que quer que fosse. Não mudei, se calhar evolui...

domingo, 19 de julho de 2009

Back....


Estou de volta....
De volta de umas férias no paraíso onde pela primeira vez na vida me consegui desligar por completo do meu quotidiano. Sem Internet, quase sem telefone e a saborear cada momento. Posso dizer que naquele paraíso fui particularmente feliz.
Por nada em especial e por tudo. Porque o tempo quase parou mas voou.
Porque a companhia faz a diferença e porque a forma como saboreamos os momentos também. Uma semana recheada de calma e boa disposição com muito sol e água quente. Valeu por muito, muito mesmo e posso dizer que por mim valeu para me conhecer muito melhor e ter a certeza que alguns valores que tenho por máxima são cumpridos à risca. A consciência plena de que nem nos momentos em que me desligo da realidade me esqueço do mais importante. Em tudo se aprende e esta viagem ensinou-me muito mais do que possam imaginar. Isso deixa-me particularmente feliz.
Naquele paraíso onde o céu e a terra quase parecem juntar-se deixe-me levar
pelas águas quentes que me aqueceram a alma quando precisei. Vi chuvas a dissiparem-se em tão grande velocidade que decidi toma-las como exemplo. Naquele sítio jamais será permitido não sorrir. Valeu perceber o poder de um raio de sol, que ora nos aquece a alma, ora nos arrefece qualquer réstia de mágoa. Aos que estiveram presentes quero deixar um enorme obrigado por todos os momentos. Até ao Pedro que me fez perceber o quanto uma cultura pode ser tão diferente, e não esqueço um pequeno "segredo" que me deixou no ar. No fundo com sol ou sem sol, com mar ou sem ele, em todos os cantos do mundo todos desejamos o mesmo: sermos felizes. E isso dependerá sempre de nós! Sempre!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Férias

A todos os meus seguidores, quero dizer que vou ter imensas saudades de escrever na próxima semana. Vou de férias, merecidas por sinal. Vou banhar-me em águas quentes, beber uns mojitos e divertir-me muito. Concerteza não vou conseguir escrever, mas prometo voltar cheia de vontade. Obrigado e até breve!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Coisas da vida real...

Se não há acasos tudo tem um porquê ou uma motivação.
Nem sempre encontramos a explicação no primeiro momento. Quantas vezes precisamos de uma simples frase ou situação que nos dê a resposta. Quantas vezes já nos tentaram fazer ver e simplesmente não o fizemos por não estarmos preparados para isso. Por ser pouco confortável, por teimosia, por medo.
Há o que nos move e o que nos bloqueia, o que nos faz querer e não querer. Nem sempre é fácil perceber o que está debaixo dos nossos olhos, o que nos faz caminhar ou bloquear Hoje descobri isso mesmo, não foi fácil, mas é sempre vantajoso descobrir o que nos move. Mesmo quando não é fácil ter de admitir e absorver o facto. É a vida...e perceber coisas "difíceis" faz parte!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ilusion/desiluson

A realidade e a forma como a percepcionamos depende única e exclusivamente de nós e da predisposição para a absorvermos. A ilusão que transforma realidades em pura ficção dá-se por factores que nem nós muitas vezes percebemos. Mecanismos de defesa, medos, sonhos. Quantas vezes agarrados a uma ilusão perdemos parte da nossa vida, deixamos que a energia se consuma e chegamos ao fim com a dura realidade que sempre lá esteve e nos recusámos a ver. A realidade que tantas vezes parece de uma dureza extraordinária e que recusamos absorver é somente a soma de muitos medos e chega sempre. Quando finalmente recuperamos do choque acabamos muitas vezes a rir da ilusão em que vivemos. Bastava-nos um pouco de racionalidade, de bom senso, de inteligência e teríamos perdido muito menos tempo. A tão aclamada racionalidade que nos distingue dos animais é tão pouco usada em determinadas situações que acho que é justo dizer que somos uns verdadeiros animais, sem sentido perjurativo para o burro admito que há um em cada um de nós. Não estou para aqui a dizer que não é bom sonhar, criar ilusões ou ser irracional, tenho é cada vez mais a certeza que temos de ter cuidado com aquilo que sabemos de antemão que nos pode magoar. Há os riscos que valem a pena e os que estão condenados ao fracasso. Obviamente temos a capacidade de os ultrapassar, não temos muitas vezes é noção do tempo que perdemos e do que desperdiçámos. Mais uma vez é viver e aprender. Mas podemos sempre optar por aquilo em que realmente acreditamos, pelo que nos faz sorrir, pelo que vale a pena... essa é a nossa capacidade de adaptação e flexibilidade mental que bem usadas nos permitem ver outros caminhos e deixar o passado arrumado onde tem de ficar, no passado...life goes on!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Porque sim...

Porque nem tudo precisa de ter um motivo, porque há coisas que valem pela simplicidade do que são, porque simplesmente não sei explicar, porque sim ,porque gosto, porque nem tudo tem um porquê ou uma explicação. Porque existem e isso basta, porque basta estarem presentes, porque fazem a diferença. Porque fazes a diferença...porque não sei que diferença é essa e nem interessa, é a diferença que fazem os que são importantes na nossa vida, e tu és! Porquê? Porque sim.....:)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Juízo

Depois de muitas tormentas com os dentes percebi com o meu dentista que o melhor que por ali havia eram mesmo os sizos. Parece que os meus dentes do juízo, ao contrário da maioria dos mortais, eram o que de melhor existia. Até hoje! Hoje lasquei um desses preciosos dentes. Será que finalmente vou perder o juízo? Se calhar até dava jeito. É que às vezes é bom variar. A ver vamos....

Rotundas e burros...

Já não é a primeira vez que falo aqui sobre rotundas. Desta vez acrescentei um burro à história, também podia ter sido um camelo, mas já que estamos em fim de legislatura não quero que achem que me estou a pôr com o Mário Lino.
As já famosas rotundas são uma forma ainda recente e na moda de escoar trânsito. As regras continuam sem ser cumpridas, mas o pessoal já não se imagina sem elas. Noutros tempos seria impensável construirem-se estruturas redondas no meio das estradas. Compreende-se, foi a evolução, o crescimento do parque automóvel. Imaginem pôr um burro de palas nos olhos às voltas numa rotunda. Pobre animal, os burros são para andar em frente e as ditas palas permitem que se concentrem no caminho. Ai, as estradas realmente evoluíram bastante, nós é que não. Quantas vezes ficamos às voltas com determinada coisa e não nos permitimos olhar em redor todos os caminhos disponíveis, quantas vezes recusamos teimosamente tirar as palas, quantas? Pura tontearia de quem já devia ter percebido que sem vislumbrar horizontes pode dar voltas e mais voltas sem encontrar a saída. Uma volta e outra, uma volta que volta na volta, volta. Uma volta que por mais voltas que se dê não tem volta a dar-lhe. Há momentos tão circulares como rotundas. Há momentos onde se pergunta: "e o burro sou eu?" Quanto a mim tenho a resposta, depois de muita volta sem volta, eu já fui o burro. Felizmente percebi a tempo que tanta volta só poderia levar-me a ficar tonta e desorientada. Atirei as palas para longe, recusei andar para trás e sai na primeira à direita. Porquê? Nem eu sei, talvez porque era a saída mais próxima, e o desejo de viver era muito. Sobrevive-se entre cada volta, mas perde-se muito por teimosia. Ninguém aguenta andar às voltas tempo sem fim, para no final ir sempre parar a algum sítio por onde já passou. São assim as rotundas, as histórias circulares e alguns burros que por lá andam.....


E um dia chegou uma "new soul"

domingo, 5 de julho de 2009

Clones, gremlins e afins...

Clones?! Qual ovelha Dolly! Cada vez conheço melhor a ciência da clonagem. Incrível! Se não assistisse nem acreditava, mas a verdade é que há comportamentos que só consigo explicar por este processo científico. A formula é quase tão certa como 2+2=4! As reacções são as mesmas, comportamento X desencadeia reacção Y. Tornou-se tão previsível que tirou lugar à surpresa. Os humanos começam a perder pontos. Estes clones crescem, em número, tão rapidamente que mais parecem os velhinhos "gremlins" que não podiam apanhar água que se reproduziam! Perdoe-me o trabalho que a sociedade tem tido a criar todos estes clones tontos e egoístas, mas eu sou do século passado e prefiro os gremlins. São o que são e nem aquele ar estranho lhes tira a magia. Tou farta de clones cheios de estratégias auto promocionais e marketing enganoso. Clones que não têm a capacidade de sorrir com a felicidade dos outros. Que se enganam a si próprios, que usam estratégias puramente irracionais para atingirem determinado fim, que não se importam com quem está do outro lado, desde que satisfeitas as suas necessidades. É o egoísmo puro e duro e não há onde reclamar, no final não foi nenhum laboratório a criá-los, foi a sociedade, fomos nós...Não têm nenhuma marca que permita visualizar para além da aparência, tantas vezes lobos com pele de cordeiro. São aquilo a que chamo de clones de perfil psicológico. São reflexo do que menos bom trouxe a evolução, principalmente para eles, é que nunca alcançam a estabilidade que lhes permitiria serem felizes. Fazem falta uns "ghost busters" que lhes fizessem uma limpeza a tanto recalcamento e maldade. Até lá, espero uma chuvinha que faça com que os meus queridos "gremlins" se reproduzam em larga escala e animem estes planeta....

Não

Nunca percebi porque é que a maior parte das pessoas têm uma enorme dificuldade em dizer "Não". Utilizamos muitas vezes o "sim" com um grande sorriso e quando é preciso dar um "não" mais parece que vem algum imposto associado! O "sim" e o "´não" são tomadas de posição que se situam exactamente no mesmo patamar, o das decisões e da vontade. A nível de consequências é exactamente igual, basta que seja uma decisão honesta. Lido muito melhor com as consequências de um "não" do que com a falsidade de um pseudo "sim" daqueles que são só para agradar ou não parecer mal. Desculpem mas já dei para o peditório de frete.. Obviamente temos de ceder nalgumas situações, por bom senso, contudo em algumas outras a nossa vontade, ou aquilo que é melhor para nós, tem de prevalecer.
Hoje já tive de emitir um "não" bem sonoro. E não foi propriamente um daqueles que caiem bem. Caiu tão mal quanto o assunto que o provocou. Há pessoas que acham sempre que os outros têm de ouvir a sua vida e as suas sucessivas histórias de desfecho infeliz. São anos de histórias miseráveis que, no início, me pareciam quase azar e me faziam ouvir e dar atenção. Os anos passaram e as histórias sucederam-se. Há os que têm tendência para o drama, diria mais que têm como modo de vida "cavar o buraco" onde caiem constantemente. Perdi a paciência para alguém que nem sequer é amigo, que é simplesmente funcionário da mesma empresa. Perdi a paciência para a coitadinha que só o é por mérito próprio. Talvez não tenha culpa daquilo em que se tornou mas, na verdade, continua a cometer sempre os erros que a levam ao triste desfecho. Não tenho pena ou compaixão. Quando a burrice atinge determinados limites eu desisto. Hoje disse: "não quero ouvir, não quero saber". Simplesmente paciência tem limites e a minha chegou ao fim. Onde andará o amor próprio destas pessoas? Já tentei que o descobrisse, não resultou! Desisti e não quero saber de mais uma história igual em quase tudo. Não quero saber de algo que nunca vai mudar, não quer que me consuma a minha boa energia. É um direito que tenho, não vou poder ajudar, não sou profissional da área da saúde e pura e simplesmente não me pagam para ouvi-la. É o bom senso de dizer "não" a algo que não me faz bem. Depois deste "não" acho que ficou claro....Não, não , não quero saber! A verdade é que pela primeira vez se fez silêncio! Incomodativo? Nada disso, aquele "não", como que por magia, gerou um silêncio que foi música para os meus ouvidos....

sábado, 4 de julho de 2009

Fantasmas...

Hoje fiz a tentativa de vencer um medo. Posso dizer que está practicamente ultrapassado. É giro perceber que é tudo uma questão de mentalização, é o querer e a confiança de que somos capazes. Hoje foi um dia de vencedores! Mais alguém deu uma grande passada para ultrapassar o passado. Chamo-lhe: vitória do amor próprio e dá-me a certeza de que afinal em muitas coisas basta querer e acreditar. Enfrentar os nossos "fantasmas" é a prova de que vencer batalhas é uma forma de evolução, crescimento e sobrevivência. "Yes, we can"

Why? Why not?

Posso não ter a certeza se é certo ou errado. Nunca sabemos, é sempre o tempo que permite a resposta! Contudo sei que não tenho nada a perder, a verdade nunca trouxe más consequências. A diferença de tudo isto reside essencialmente na maturidade, é que se há alguns anos eu teria certamente problemas em assumir, hoje considero que há coisas que não podemos controlar e que não temos de nos envergonhar por isso. Fazem parte de viver, de saborear honestamente sem bloqueios o que nos vai na alma e no coração. Por isso, e só para rematar digo: why? Why not??

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Em breve a meta....

Tornou-se quase um hábito conhecer as pessoas que me são mais próximas quando estas estão menos bem. Variados motivos, situações tão semelhantes e sempre o mesmo sofrimento, sempre o bloqueio que os impede de caminhar, o sonho de ultrapassar e a inércia que tantas vezes se torna num hábito de quem se acomoda e encontra uma zona de conforto. Uns acomodaram-se, outros ultrapassaram e voltaram a sorrir, renasceram, cresceram e tornaram-se muito melhores...
Horas de conversa e cumplicidade, tempo de chamar a realidade e a razão. Tempo de acreditar que para a frente é o caminho e que todos já passámos por momentos semelhantes e ultrapassámos com a vantagem de retirar daí aprendizagem. Estive presente na vida de alguns de forma bastante activa quando precisaram, gosto de pensar que fui importante na evolução e nos sorrisos. Quantas vezes tive de ser dura, de por o dedo na ferida, de arriscar sem saber as consequencias, não creio que alguma vez o resultado tenha sido negativo. Algumas vezes pensei: será que isto é um karma, que não há gente que pura e simplesmente viva calmamente e sem problemas?! Claro que há, no fundo nenhum deles tinha um problema de maior, sobrevalorizaram emoções, tiveram dificuldade em ultrapassar rejeições, faltou-lhes a racionalidade dos que estão de fora para terem a capacidade de não fazerem tempestades em gotas de água. Esse foi o meu papel, sem achar que sei mais ou menos, sem pensar que posso salvar o que quer que seja. Ouvi muito, ouvi sempre até ao ponto de ter de intervir no sentido da razão. Lembrei-lhes sempre que o mais importante era o amor próprio, o motor que nos torna capazes de ultrapassar tudo.
Custa-me muito ver sofrer, mas tenho a certeza absoluta que é uma forma de aprendizagem e crescimento sem igual. É o que tem de ser e as coisas só têm a importancia que lhes atribuímos. Como humanos devíamos usar muito mais a flexibilidade mental que nos permite progredir, mas não somos perfeitos!
A ti, só para ti neste preciso momento: sabes aquilo que és, o que queres, o que não queres, o que tens para dar, a pessoa fantástica que és, o amor que tens dos que te rodeiam e tantas outras coisas, tantas....sabes a pessoa fantástica que és, que sempre foi determinada e cheia de objectivos. Espero mesmo que utilizes algo que abunda nessa cabeça: inteligência. Gosto muito de ti e só mesmo isso tem permitido explorar este assunto até à exautão. Sonho com o dia em que não haja necessidade de se falar de algo morto onde tudo já foi dito, analisado e concluído. Esse dia vai decerto chegar e é provavelmente ai que vou conhecer-te livre e de sorriso aberto. Continua a caminhada cuja meta é um sorriso aberto e honesto. Estarei lá para te dar um abraço e os parabéns por teres chegado, a nenhum lado em especial, à meta onde todos chegam. Sabes qual é a diferença?! É quem temos na meta à nossa espera depois de tão longo percurso, essa é a diferença....beijo!