domingo, 30 de agosto de 2009

Ilustres desconhecidos...

Às vezes têm o hábito de me dizer que, apesar de se uma pessoa muito sociável, não dou oportunidade às pessoas de me conhecerem.
Se calhar há um pouco de verdade nisto. Eu gosto de conhecer pessoas, adoro uma boa conversa, adoro a partilha de histórias e situações e se achar que as pessoas são interessantes com toda a certeza que o faço. Aqui a questão de não deixar que as pessoas me conheçam assenta simplesmente no facto de não ter paciência para a inconstância de comportamento de ilustres desconhecidos. Honestamente a maior parte das pessoas que conheci, por algum motivo, revelaram-se constantes pela sua inconstância. Não posso dizer que tenham sido desilusões porque não tinham sequer importância para o ser, mas realmente há muita gente perdida por ai. As pessoas mudam a sua atitude de um momento para o outro sem qualquer explicação. Se fossem meus amigos com toda a certeza me preocuparia em saber o porquê, não sendo o melhor é nem perder tempo a tentar perceber coisas que se calhar nem eles sabem explicar! É por estas e por outras que costumo dizer que felizmente tenho poucos mas bons amigos. Acompanham-me à longos anos, esses são os importantes, por eles merece sempre a pena estar presente. Por ilustres desconhecidos recuso-me a gastar energia ou perder o meu tempo, até porque com toda a certeza será recíproco. Um grande abraço aos meus amigos e um obrigado a alguns conhecidos de circunstância, que na realidade se revelaram desconhecidos, e me fizeram perceber a diferença e a importância dos que realmente importam....

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