Não aguento histórias de "coitadinhos"!
Digam que sou bruta ou tenho mau feitio, não quero saber, acho que simplesmente sou realista!
Ainda esta semana se falava na história do Carlos, bom samaritano que "sobrevive" a alimentar um amor utópico. Em tempos alguém o chamou à razão, alguém lhe pôs em cima da mesa a dura realidade, que ele mesmo sabendo se recusa a ver. É a velha história: "o pior cego é o que se recusa a ver"...
Na vida podemos achar que algumas coisas nos estão predestinadas, aquelas que não dependem da nossa vontade, decisão. Contudo, neste caso, como em muitos outros que envolvem paixões tolas, desejos utópicos....Fixações assentes em castelos de areia, daquelas em que ouso dizer, que se algum dia, se tornassem realidade não teriam, decerto, um terço da magia. O amores impossíveis são atrasos na vida que fazem sonhar e mais nada....no fim resta sofrimento, frustração.
Inicialmente tive alguma compaixão pelo Carlos, afinal não decidimos por quem nos apaixonamos, mas decidimos sempre se temos amor próprio ou não. Podemos decidir o que é melhor para nós, o que merecemos e nem sempre é aquilo que parecemos querer, ou simplesmente desejamos. Podemos decidir se queremos ser Felizes ou se pretendemos "sobreviver" agarrados a algo que não nos dá retorno algum, estagnamos até ao dia em que percebemos que já desperdiçámos e perdemos muito.
Apetecia-me simplesmente beliscar-te com alguma força para perceber se estás a dormir ou se simplesmente não queres acordar. Alguém já o tentou fazer em vão. Continuas com esse coração mole que te dá tudo para poderes ser Feliz e desperdiças tempo e energia.
Acabou a compaixão, essa reserva-se para aqueles que não têm escolha e tu decididamente tens. Espero que um dia a uses....ou não! É a tua vida, a tua decisão, cada um sabe da sua e cada um vive com as consequências....
Uma última pergunta: serias capaz de viver sem reciprocidade? A amar quem jamais te amará?
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