terça-feira, 21 de julho de 2009

Era uma vez...

Era uma vez...
Sempre gostei de histórias que começam assim...
Era uma vez...
Era uma vez uma simpática rapariga chamada Maria, a vida corria-lhe sempre bem aos olhos dos outros, sempre sorridente, sempre a sobreviver aos embates e partidas da vida como se não houvesse mágoa. Uma pessoa normal que aos olhos de todos os outros era uma força da natureza. Talvez fosse mesmo! Talvez a sua natureza pragmática e pouco dada a dramas a fizesse marcar a diferença no que toca a ultrapassar problemas e desilusões. A Maria, a miúda já mulher e com responsabilidades a quem as vicissitudes parecem não fazer diferença. A Maria sempre preparada para um novo desafio, sempre a provar que quase tudo se ultrapassa. Boa disposição e um sorriso fácil fazem com que a sua vida pareça sempre mais simples que aos demais, se calhar até é, provavelmente tenta digerir em vez de absorver e isso fá-la continuar a sorrir.
Cruzei-me com a Maria, conversámos e percebemos que a máxima do saber viver é o segredo. A Maria tem aprendido a saber viver, tem como máxima acreditar que o melhor ainda está para vir. É uma crente no futuro. Sabe que não se vive do passado. Sabe que não pode mudar o mundo mas pode mudar a sua vida e canalizar as suas emoções de modo proveitoso. Sabe o que não quer, até porque o que quer pode mudar repentinamente. A Maria de vida recheada e sempre pronta a ajudar, a ouvir, a partilhar, também esta Maria tem os seus problemas. Também esta Maria tem frustrações, também ela se sente só, também ela sofre, também chora...esta é só mais uma das Marias deste mundo. Nos milhares de Marias a diferença reside no modo como encaram as situações, como se mostram ao mundo e essencialmente no modo como acreditam. Dias bons, dias menos bons e um projecto de vida, um caminho em busca de melhor, de realização, de sucesso, de felicidade. Sem sair do trilho lá vão as Marias em busca da meta. Umas hão-de lá chegar , outras nem por isso. Também eu sou uma destas Marias, em comum o sorriso e as frustrações. Há por aqui alguns paralelismos. Até na questão do amor, há karmas que se repetem. Há Marias com histórias menos fáceis, há Marias que por mais que lutem mais parece que não conseguem lutar com o invisível e acabam a perder, outras não. Há histórias começadas por "era uma vez" que facilmente poderiam começar por "uma outra vez"....
Desistir? Jamais, eu sou uma crente e uma Maria que vai chegar à meta. Se têm dúvidas convido-vos a estarem na meta à minha espera....até já!

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